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Original para a Internet

Vencer a falta de produtividade

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 8 de dezembro de 2017


Certa vez, quando Cristo Jesus teve fome, ele e seus discípulos se aproximaram de uma figueira que não tinha frutos, tinha apenas folhas. Constatando o falso sinal da árvore — as folhas eram o sinal de que a árvore deveria ter dado fruto — Jesus declarou: “Nunca mais nasça fruto de ti!” Em consequência, a figueira secou. O relato bíblico continua: “Vendo isto os discípulos, admiraram-se e exclamaram: Como secou depressa a figueira! Jesus, porém, lhes respondeu: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo, se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá” (Mateus 21:19–21).

Esse incidente pode ser interpretado como um exemplo prático do domínio de Cristo Jesus sobre a crença, ou conceito, de falta de produtividade. Por meio do senso espiritual, podemos detectar aquilo que é infrutífero, mesmo quando os sinais apresentados — simbolizados pelas folhas na figueira — parecem ser exteriormente normais. Precisamos desse discernimento, principalmente quando enfrentamos a falta de produtividade, porque esse tipo de situação, muitas vezes, é mais do que uma estagnação. Pode ser o começo de algo que acaba se tornando uma atividade contraproducente.

Jesus comparou o ato de fazer secar a figueira com o ato de mover montanhas e declarou que era preciso ter fé, não duvidar, para realizar a tarefa. Esse ato de Jesus pode ser muito útil para aqueles que lidam com a falta de produtividade, com a falta de resultados.

Alguém pode perguntar: “O que é uma atividade improdutiva”? A doença certamente é uma das atividades mais improdutivas, até mesmo mais contraproducentes, que o gênero humano tem de enfrentar. Mas a doença, o fracasso nos negócios, os esforços frustrados nas vendas e a produção ineficaz, em qualquer aspecto da vida, podem ser revertidos e, assim, fica comprovado que eles não têm nenhum poder para nos prejudicar ou influenciar.

A Ciência Cristã revela que a Mente divina, Deus, é a fonte de toda a ação. Obviamente, Deus não origina a inatividade, a falta de produtividade, nem alguma ação contraproducente. As ideias da Mente são sempre ativas; e o homem, refletindo a Mente, é divinamente dotado de poder para realizar o propósito de Deus.

As ideias que vêm de Deus são perfeitas. Elas não incluem nenhum elemento de infertilidade, nem de fracasso. Precisamos reivindicar nosso relacionamento com a Mente divina, por sermos sua ideia boa e completa. Por meio dessa compreensão, podemos fazer frutificar nossas atividades diárias.

Mas, muitas vezes, parece que as boas ideias podem dar errado, sofrer algum bloqueio antes de serem executadas ou até mesmo fracassar. Às vezes, isso parece acontecer com o corpo e com os negócios; por exemplo, uma pessoa perfeitamente saudável pode se tornar improdutiva devido a uma doença.

Poucas pessoas têm a necessidade de literalmente mover montanhas. Mas as experiências penosas podem parecer grandes como montanhas, na vida de alguém. Contudo, a declaração de Jesus mostra que essas “montanhas”, como por exemplo, tumores, podem ser curados. Como os tumores não têm nenhum propósito, nenhuma função fisiológica, e talvez até pareçam surgir sem uma causa óbvia, eles certamente podem ser classificados como estados ou situações improdutivas. O poder divino a que Jesus recorreu quando fez a figueira secar pode lidar firmemente com essas falsas condições.

Uma mãe, que é Cientista Cristã, ficou perturbada ao ver que haviam surgido verrugas no rosto do filho. Num primeiro momento, fora apenas uma, em seguida, várias outras surgiram, fazendo com que a criança se sentisse constrangida. Um Praticista da Ciência Cristã explicou a essa mãe que a experiência de Jesus com a figueira infrutífera mostrava, a toda a humanidade, a autoridade divina que eles tinham para se desfazer de toda e qualquer situação improdutiva, inclusive verrugas.

“Como secou depressa!” Como é forte a verdade que está por trás dessa declaração! Ninguém pode fazer secar uma ideia espiritual divina. Essa ideia não pode causar nenhuma deformação nem infelicidade. E, por sabermos que o amor de Deus não é demonstrado em uma ação inverídica, seja doença ou verrugas, nós começamos a dar provas da irrealidade do mal. Deus, o bem, é a única realidade, a única ação, e aqueles erros são contrários à Sua natureza e, portanto, contrários à natureza de Seu filho imaculado. Assim, por meio do tratamento da Ciência Cristã, as verrugas secaram e desapareceram.

Uma Cientista Cristã com um tumor no seio percebeu a natureza improdutiva desse problema. Depois de orar algumas semanas e receber apoio metafísico de um Praticista da Ciência Cristã, ela também constatou a capacidade do poder divino de secar essa situação que não tem nenhum propósito. Como resultado dessa percepção, o seio foi restaurado à sua natureza original.

Tudo aquilo que se manifesta como uma excrescência, ou doença, pode ser curado por meio da compreensão e da prática da Ciência Cristã. Ao voltar o pensamento para um conceito espiritual de crescimento, a Sra. Eddy escreve: “Os estágios progressivos da Ciência Cristã são alcançados mediante crescimento, não acréscimo; a ociosidade é inimiga do progresso. E o crescimento científico não manifesta nenhuma fraqueza, nenhuma emasculação, nenhuma visão ilusória, nenhum alheamento sonhador, nenhuma insubordinação às leis que existem, nenhuma perda nem falta daquilo que constitui a verdadeira natureza do homem”. Ela continua no parágrafo seguinte: “O crescimento é governado pela inteligência; pelo Princípio ativo, Deus, que é todo sábio, cria a lei, impõe-na e a cumpre” (Miscellaneous Writings[Escritos Diversos] 1883–1896, p. 206).

Quando compreendemos o inteligente Princípio que cumpre a lei, isto é, compreendemos a Deus e vemos o homem à Sua imagem e semelhança, classificamos a doença como a crença improdutiva que ela é, em realidade. Visto que essa crença improdutiva não preenche os requisitos do verdadeiro crescimento, como revelado na Ciência Cristã, ela não é uma ideia espiritual proveniente da Mente. Portanto, podemos fazer com que ela seque.

Podemos lidar da mesma forma com os problemas profissionais. Um estado improdutivo nos negócios não é meramente um estado estagnado de inatividade. É, isso sim, um estado negativo de ação contraproducente. Podemos, porém, ter um negócio saudável assim como podemos, certamente, ter um corpo saudável — provando, por meio da oração, a onipresença da harmonia espiritual. Cristo, a Verdade, nos dá a autoridade divina e o discernimento espiritual para eliminar de nossa vida profissional as atividades improdutivas ou contraproducentes.

Um vendedor não deveria ter de dispender tempo e energia em contatos que não tragam frutos. Ao reconhecermos que, por sermos o homem de Deus, refletimos a inteligência divina, somos guiados aos clientes que precisam daquilo que temos a oferecer e que são receptivos ao nosso produto.

Escritores, artistas — pessoas criativas de todos os tipos — constatam que seus esforços não são em vão, quando prestam atenção ao desdobramento das ideias vindas da Mente.

Mas, muitas vezes, o bom êxito não é a regra na vida profissional. O esforço improdutivo nos negócios geralmente leva à frustração, ao medo e ao fracasso. Parece que simplificamos demais os problemas se meramente dissermos: “Que os problemas sequem”! Por trás dessas palavras, deveria haver a mesma profunda compreensão que Jesus tinha da verdadeira natureza de Deus e do homem, e da completa falta de poder do mal. A compreensão de Jesus a respeito do Cristo, a Verdade, é essencial a qualquer pessoa que queira imitar a rejeição do Mestre a tudo aquilo que não é produtivo.

Por meio da compreensão e da total expressão do Cristo, Jesus sabia que era filho de Deus e isso o capacitava a manifestar, por reflexo, a autoridade divina claramente patente em seu ensino e curas.

Por meio da Ciência do Cristo, os seguidores de hoje podem dar suas próprias provas de que são filhos de Deus, a Mente. Quando nos empenhamos conscientemente em refletir essa Mente, constatamos que estamos expressando as ideias corretas da Mente em nossos próprios negócios. As crenças improdutivas e contraproducentes não fluem, obviamente, de uma Mente toda inteligente. Portanto, sempre que essas falsidades nos tentarem a acreditar que elas têm um lugar na estrutura ordenada de nossa vida profissional, poderemos “secá-las” da mesma maneira que o Mestre secou a figueira.

Não existem forças contrárias malignas que possam sabotar nossos esforços de expressar as qualidades divinas em nosso trabalho ou que nos iludam devido à sua aparência de legitimidade. Tudo aquilo que pareça ter o poder de sabotar a atividade produtiva — ganância, avareza, limitação, falta — não é nada mais do que uma falsa crença da mente carnal. Essa chamada mente é o que a Bíblia denomina “inimizade contra Deus” (ver Romanos 8:7). Para nos livrarmos de tudo aquilo que não é produtivo, precisamos substituir as negatividades da mente carnal pelos pensamentos inspirados vindos de Deus. Detemos a limitação com a abundância do amor de Deus; vencemos a avareza e a ganância do mercado com o desejo de ajudar nosso próximo, de amá-lo espiritualmente assim como amamos a nós mesmos. Essas são as instruções bem definidas do Amor divino. E quando obedecemos às orientações do Amor divino, ficamos capacitados a fazer secar todas as crenças que levam a atividades improdutivas e contraproducentes.

Reduzir a nada aquilo que não dá frutos ou remover os problemas que parecem montanhas é um ato de fé, de acordo com Jesus. Fé em quê? Fé no fato de que somos filhos do Pai, Deus; fé no Cristo que revela o plano do Pai em todas as nossas atividades; fé na Vida livre de doenças e eterna, cuja ação é sempre harmoniosa.

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