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Original para a Internet

Para jovens

Um modo diferente de ajudar os outros

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 2 de abril de 2018


Eu respondia: “Não sei”.

Na maioria das vezes, eu achava que não tinha uma resposta muito inspirada para a pergunta que meu pai me fazia diariamente: “De que modo você ajudou alguém hoje?” Minha rotina sem fim, durante o ano todo, era: escola, futebol, casa, casa, escola, futebol, e isso tinha começado a me dar a impressão de que eu estava vivendo cada dia sem nenhum propósito, daí a resposta vazia que dava ao meu pai. Mas chegou o momento em que, ao pensar na pergunta dele, dei-me conta de que ajudar alguém nem sempre significava levar o lixo para fora ou segurar a porta para os outros. 

Lembrei-me da história que uma Cientista Cristã contou, em uma palestra na minha escola. Ela explicou o que fez, quando a casa dela estava no meio de um dos maiores incêndios florestais da Califórnia. Ela orou pelos outros mais do que para si própria. Disse também que, depois do incêndio, recebeu telefonemas de membros de Igrejas de Cristo, Cientista, de várias partes do mundo, que haviam orado por ela e seus familiares, e como a família havia sido protegida — e a casa deles também. Essa história me impressionou porque, em vez de orar apenas para si ou por sua casa, ela tinha orado pelas outras pessoas afetadas pelo incêndio.

Eu sempre pensara que o único modo de ajudar os outros era fazendo coisas tangíveis, como ajudar a carregar alguma coisa muito pesada, ou apanhar do chão algo que um colega tivesse deixado cair. Mas refletindo sobre o que a palestrante havia contado, entendi que eu também poderia ajudar igualmente as pessoas, ou até mais, incluindo-as nas minhas orações.

O primeiro lugar onde coloquei em prática essa mudança no meu modo de pensar foi na Escola Dominical. No passado, quando nos uníamos para a oração silenciosa, na abertura da Escola Dominical, eu sempre tivera dificuldade para saber sobre o quê orar, e muitas vezes acabava não pensando em nada útil durante aqueles momentos. Mas agora, em vez de ficar sem saber a respeito do quê orar, eu já sei o que fazer. Começo dando graças a Deus por minha família e pelas pessoas na minha escola e na minha igreja. Em vez de orar por minhas próprias necessidades, penso nos meus amigos, família, e outros, deixando que Deus me mostre como eu posso amá-los de uma forma melhor, e vê-los mais espiritualmente.  

A impressão de que eu estava emperrada em uma rotina desapareceu, e agora agradeço todos os dias pelas oportunidades de ajudar os outros por meio da oração.

Levei também essa nova maneira de pensar para meus treinos de futebol. Minha primeira temporada de futebol, na escola, estava sendo difícil. Eu já havia tentado orar para que as coisas melhorassem, para que eu pudesse correr mais rápido e estar mais em forma. Mas aí comecei a incluir o time inteiro. Durante os treinos puxados ou partidas difíceis, eu orava agradecendo pelo meu time, reconhecendo que nossa força e habilidade eram qualidades vindas de Deus, portanto, tinham de ser suficientes. Assim deixei de orar partindo de uma mentalidade de insuficiência. Comecei a ser agradecida por todo o bem proveniente de Deus, o qual eu já possuía, porque o bem de Deus está sempre presente. E em vez de desejar ser uma jogadora melhor, eu dava graças por todas as maneiras como eu expressava a Deus.

Minha oração pelos outros também teve um efeito poderoso em mim. Comecei a perceber, e a agradecer, pelo bem em minha vida, e a ter um senso de propósito. Não estou mais presa na repetição de uma rotina, agora agradeço todos os dias por oportunidades de ajudar os outros do modo mais poderoso que conheço: por meio da oração. 

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