Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer
Original para a Internet

Substituir sintomas por evidências do bem

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 19 de março de 2020


Podemos refutar sintomas materiais de má saúde, reconhecendo a evidência espiritual do bem que procede de Deus, exatamente ali onde esses sintomas parecem se manifestar. Essa troca de falsos sintomas por provas da realidade é, em essência, um evento mental. Tem lugar no pensamento. Qualquer que seja a condição preocupante ou dolorosa que estejamos enfrentando, podemos imediatamente começar a lidar com a situação em bases espiritualmente científicas e encontrar alívio e cura.

Só o Espírito e sua ideia estão presentes ou podem se manifestar — e isso é metafisicamente verdadeiro. Por ser esse fato metafisicamente verdadeiro, ele é literalmente verdadeiro. O fato espiritual a respeito do existir é que Deus é o bem e é infinito e, o que quer que pareça contradizer o bem divino, é um erro. E isso pode ser provado.

Levando em conta que Deus é eternamente infinito, a Sua infinitude nunca pode diminuir ou encolher. Não há nenhum lugar para onde essa infinitude possa se retirar. Segue-se, então, que a única coisa que realmente pode se manifestar, em qualquer lugar, é o bem divino. Considerado cientificamente, nenhum sintoma de doença física ou mental pode jamais emergir e invadir a infinitude de Deus. Exatamente ali, onde parecem existir sinais preocupantes de doença, existe apenas a perfeita substância e presença do Espírito.

O magnetismo animal, sugerindo falsamente que Deus seja finito e que o homem seja irrefutavelmente material, parece desviar nossa atenção do existir real, levantando suspeitas de doenças, ou talvez, nos sobrecarregando com um batalhão de problemas. Mas, à medida que, pela Ciência divina, compreendemos que só Deus pode estar Se expressando em toda parte, nós controlamos progressivamente os sintomas materiais e podemos demonstrar a falsidade desses sintomas.

A experiência de Moisés com o bordão/serpente pode ser considerada um exemplo interessante dos resultados de uma mudança de pensamento a respeito de condições aparentemente externas. Como a Bíblia nos relata: “Perguntou-lhe o Senhor: Que é isso que tens na mão? Respondeu-lhe: Um bordão. Então, lhe disse: Lança-o na terra. Ele o lançou na terra, e o bordão virou uma serpente. E Moisés fugia dela. Disse o Senhor a Moisés: Estende a mão e pega-lhe pela cauda (estendeu ele a mão, pegou-lhe pela cauda, e ela se tornou em bordão)...” (Êxodo 4:2–4).

Mary Baker Eddy comenta esse incidente em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Ficou demonstrado que a matéria é apenas uma crença. Por ordem da sabedoria, a serpente, ou seja, o mal, foi destruído pela compreensão da Ciência divina, e essa prova se tornou um bordão no qual Moisés podia se apoiar. Sua ilusão perdeu o poder de alarmá-lo, quando ele descobriu que aquilo que aparentemente estava vendo era, em realidade, apenas uma fase da crença mortal” (p. 321).

O fato espiritual mais reconfortante para nós é que nunca, jamais, houve a mínima prova autêntica de que Deus seja finito e de que o homem seja carnal. Um pensamento radical esse! Mas, na Ciência da Mente, esse pensamento é lógico e, portanto, demonstrável. Podemos, por assim dizer, destituir os sintomas de doença de todos os vestígios de autoridade ou prestígio. Fazemos isso compreendendo a literal impossibilidade metafísica de que sejamos mortais que vivem em um universo de matéria, apesar de que talvez pareça haver uma montanha de provas dizendo isso.

O objetivo do Cientista Cristão não é meramente se livrar dos sintomas físicos da doença, aliviar esses sintomas para que sejam menos preocupantes, ou simplesmente desviar o pensamento deles e ignorá-los. O objetivo é reconhecer e provar que nenhuma alegação de imperfeição pode surgir no perfeito universo de Deus, e constatar que não existe nenhum outro universo. Recuperamos a saúde na medida em que reconhecemos que a saúde é sempre um fato divino, presente — e que isso é inevitavelmente evidente em tudo o que realmente existe.

Se estivermos preocupados com aparentes indicadores de doença, devemos fazer a nós mesmos perguntas como estas: Estou avaliando a minha saúde de acordo com sintomas materiais, ou de acordo com evidências espirituais? Estou admitindo que os sintomas materiais sejam reais e estou usando-os para fazer aquilo que é, de certo modo, um autodiagnóstico médico? Ou será que estou realmente compreendendo que a identidade do homem é inteiramente espiritual, ou seja, a manifestação do Espírito divino, Deus, e concluindo, a partir daí, que o homem só pode manifestar condições espirituais?

Cair na tentação de diagnosticar sintomas físicos não é saudável, para dizer o mínimo. Mas fundamentar nosso raciocínio na onipotência de Deus e na perfeição do homem é enfrentar, de maneira eficaz, as alegações de doença, qualquer que seja a sua aparência. Nada do que os sentidos físicos, pessoais, possam nos comunicar consegue realmente provar que o homem não é espiritual e não é perfeito. O homem, como ideia espiritual de Deus, não tem um passado de doenças, não tem uma doença no presente, nem terá no futuro. Não existe doença. Mesmo se existisse, seria inconcebível e ilógico, na Ciência, que a doença pudesse se agregar ao homem espiritual sempre harmonioso. “É o conhecimento que a Verdade tem de sua própria infinitude o que não permite que o erro tenha existência legítima nem mesmo como alegação” (Não e Sim, p. 30), ressaltou a Sra. Eddy. 

Substituir os sintomas materiais pela evidência espiritual é simplesmente substituir o nada por algo — ou, falando em termos mais claros, é reconhecer que, na realidade do infinito bem de Deus, nenhum sintoma jamais surgiu que precisasse ser substituído pelo Espírito. O puro fato científico é que a Verdade sempre esteve presente e ativa em toda parte, e nada além da Verdade pode aparecer, ser visto ou sentido. Compreender isso é refutar a tentação de ser um médico amador e, em vez disso, agir como um metafísico coerente. Deus é bom e o homem é a ideia de Deus. Qualquer coisa que sugira o contrário é um argumento falso, não um fato científico.

Substituir os sintomas materiais pela evidência espiritual não é meramente uma questão de esforço pessoal. É o efeito da atividade do Cristo, o resultado da ideia espiritual de Deus manifestando as qualidades e a natureza de Deus em toda parte, até o canto mais longínquo do existir espiritual. O que realmente já aconteceu é somente a eterna autoexpressão de Deus, que não inclui o menor vestígio de qualquer coisa dessemelhante do Ser Supremo.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

More web articles

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.