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Original para a Internet

Para jovens

Sem desvio da harmonia na quadra de tênis

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 27 de julho de 2020


Era meu primeiro ano no internato, e pela primeira vez eu estava fazendo parte de um time de tênis. Eu estava um pouco estressada, por estar longe de casa, tendo de fazer novos amigos e aprender esse novo esporte. 

Às vésperas da pré-temporada do acampamento de esportes, eu estava correndo de costas, quando perdi o equilíbrio e caí, apoiando-me nos punhos. Levantei-me e continuei correndo até o final do treino, mas ao longo do dia ficou evidente que havia uma lesão em um dos meus punhos. Doía muito, e eu quase não podia movimentá-lo.   

Fiquei muito preocupada. Eu estava jogando tênis cada vez melhor, e queria continuar jogando bem para o meu time, mas senti medo de ter de ficar de fora devido ao punho machucado. Meu medo era que todo o progresso que eu havia alcançado no aprendizado de tênis viesse a se perder, se eu ficasse sem jogar por muito tempo. Eu também estava assustada, porque as aulas estavam por começar em apenas quatro dias, e como iria eu poder escrever ou até mesmo simplesmente trocar de roupa?   

Conversei com meus pais sobre o que acontecera, e eles me estimularam a ligar para uma Praticista da Ciência Cristã, pedindo-lhe que orasse por mim. Gostei da ideia, pois eu preferia ser curada, em vez de ficar fora das quadras de tênis devido a uma lesão. Assim, liguei para ela no dia seguinte.   

Ela falou-me de um verso do Hino 189 do Hinário da Ciência Cristã, o qual diz: “Por onde quer que eu ande / Me guarda sem cessar” (Bohemian Brethren, tradução © CSBD). Explicou-me que, embora eu estivesse diante de tantas mudanças, nenhuma delas poderia interferir em meu bem-estar, nem em minha relação com Deus. Meu relacionamento com Deus é sempre seguro e nunca muda. Interpretei “por onde quer que eu ande” como a nova e incrível temporada de tênis. Também pensei em “me guarda sem cessar” como o amor de Deus me protegendo. Na verdade, portanto, eu não podia estar machucada. Senti o medo e as preocupações desaparecerem, quando aceitei a veracidade dessas ideias.    

No dia seguinte, meu pulso havia melhorado bastante e, embora eu tenha ficado fora do treino outra vez, pude fazer todas as outras coisas necessárias naquele dia. A praticista e eu continuamos a orar, e me convenci cada vez mais de que eu jamais estivera, nem sequer por um minuto, fora do cuidado que Deus tinha por mim. Eu sabia que a cura estava acontecendo.  

No dia seguinte houve ainda mais progresso, e pude participar do condicionamento físico e fazer quase todos os exercícios, embora modificando alguns. Até chegar o primeiro dia de aula, eu já estava podendo escrever perfeitamente, e durante o treino de tênis daquela tarde, joguei com o time normalmente. Fiquei muito grata por haver conservado quase todo o progresso que eu alcançara no meu aprendizado, antes da lesão no pulso, e por eu poder voltar ao time.        

Mais ou menos uma semana depois, quando estava treinando o saque, senti um pouco de dor naquele pulso. Não querendo que o problema reaparecesse, orei imediatamente com esta ideia que está no livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy: “A relação entre Deus e o homem, o Princípio divino e a ideia divina, é indestrutível na Ciência; e a Ciência não conhece nenhum desvio da harmonia nem retorno à harmonia, mas sustenta que a ordem divina, ou seja, a lei espiritual, na qual Deus e tudo o que Ele cria são perfeitos e eternos, permanece inalterada em sua história eterna” (p.470). Orei buscando entender mais claramente que não ocorrera nenhum desvio da harmonia (uma queda resultando em dor) e depois um retorno à harmonia, mas a verdade imutável era que eu sempre estivera completamente protegida por Deus. Por isso, não havia nada de negativo que pudesse voltar à tona ou voltar a acontecer. Após orar desse modo, consegui continuar jogando tênis sem me preocupar ou pensar que meu pulso depois pudesse voltar a me incomodar. A sensação dolorosa cessou, e não me incomodou mais durante toda a temporada. Sou muito grata também por ter feito boas amizades e me adaptado rapidamente à minha nova escola.           

A melhor parte dessa cura foi adquirir uma compreensão mais profunda de que, mesmo quando estamos diante de mudanças, nossa relação com Deus nunca muda, e Deus sempre está conosco para nos dar apoio.

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