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Original para a Internet

Para jovens

Onde você está procurando o seu valor?

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 5 de agosto de 2019


 Em breve eu me formaria no ensino médio e com toda a conversa a respeito de realizações passadas e planos futuros, era difícil eu não me comparar com os outros. Durante todos os quatro anos do ensino médio eu estivera muito envolvida com esse assunto. Frequentei muitos cursos desafiadores de Advanced Placement [Colocação Avançada], fiz muitos cursos opcionais e passei horas intermináveis em atividades extracurriculares. Mas, apesar de tudo isso, eu achava que não havia reconhecimento para comigo da mesma maneira como eu achava que havia reconhecimento pelos meus colegas.

Por exemplo, para cada resultado alcançado, um aluno do último ano receberia um emblema ou insígnia para usar no dia da formatura. Eu automaticamente me sentia inferiorizada, porque me comparava com meus amigos que tinham um punhado de medalhas e cordões para usar em suas togas de formatura. Embora eu tivesse prestado mais de quatrocentas horas de serviço comunitário e recebido a Medalha do Congresso Americano, minhas conquistas eram principalmente por meio de um programa externo e não eram reconhecidas pela minha escola.

De modo semelhante, eu desejava continuar meus estudos depois do ensino médio. No entanto, ao contrário da maioria dos meus amigos, que passariam a frequentar universidades de prestígio, eu não me sentia preparada para ir direto para um curso de quatro anos em uma universidade. Decidi que iria para uma faculdade comunitária e, depois, me transferiria para uma universidade. Embora eu soubesse que essa era a decisão certa para mim, não podia deixar de me sentir insegura ― como se eu fosse uma estranha no ninho.

Não foi fácil admitir que eu estava lutando, porque era embaraçoso reconhecer que eu me sentia vulnerável em relação a algo tão superficial quanto uma toga de formatura sem medalhas, ou pelo fato de não me achar à altura de aspirar a ir a uma faculdade de renome. Mas para mim, esse foi o primeiro passo para a cura. Ser honesta para comigo mesma permitiu-me ver meus sentimentos como eles realmente eram e depois lidar com eles como eu havia aprendido na Escola Dominical da Ciência Cristã.

Refleti muito sobre a razão pela qual eu havia feito as coisas que fiz no ensino médio. Nunca foi com a intenção de abastecer meu currículo com boas ações ou de obter certas recompensas ou honrarias. Eu era simplesmente apaixonada por aquelas atividades, portanto, eu me empenhei em fazê-las. Eu era apaixonada por ajudar minha comunidade e queria ajudar tanto quanto pudesse. Foi assim que acabei acumulando todas aquelas horas de serviços prestados à comunidade. Compreendi que havia amor real por trás das minhas ações e então pude constatar como elas foram motivadas por Deus, levando em conta que Deus é o Amor. Também compreendi que isso era o que realmente tinha valor, ou seja, ser conduzida por Deus a fazer o bem e a expressá-Lo ― não importava se eu fosse ou não reconhecida no dia da formatura.

Também orei sobre as inseguranças que eu estava sentindo a respeito da decisão que tomaria com relação à faculdade. Continuei recorrendo a estes versículos de Provérbios: “Confia no Senhor de todo o teu coração e não te estribes no teu próprio entendimento. Reconhece-o em todos os teus caminhos, e ele endireitará as tuas veredas” (3:5, 6). Anteriormente eu já havia constatado muitas vezes que eu realmente podia confiar em Deus, porque Deus é bom, Ele é o bem infinito e universal. Cada vez que eu me detinha e parava de analisar os prós e contras de uma decisão, deixava de lado meus próprios desejos e confiava completamente em Deus, o resultado sempre havia sido bom e também melhor do que qualquer coisa que eu pudesse ter planejado ou feito por mim mesma. Pensar dessa maneira sobre a minha decisão a respeito da faculdade me ajudou a compreender que eu podia me sentir em paz e confiar no fato de que eu não estaria perdendo nada.

Comecei a entender que o meu valor não é definido por coisas externas, tais como a faculdade que frequento ou as medalhas que usaria na formatura. Meu valor provém de Deus. Assim que passei a considerar o meu valor em termos das qualidades de Deus que eu expresso, ou seja, a honestidade, o amor, a gratidão e a força, compreendi que realmente não me pode faltar nada nem posso ser menos do que os outros. Eu sou completa, porque é assim que Deus me fez.

Um ano depois dessa experiência, posso dizer que, embora eu continue aprendendo lições sobre comparações, eu me sinto mais segura de meu próprio valor e não mudaria meu caminho por nada. Posso ver agora como esse caminho é realmente dirigido por Deus ― e completamente bom.

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