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Original para a Internet

O que dizer sobre nosso corpo?

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 16 de setembro de 2019


Todos desejam ter um corpo saudável, e muitas pessoas constataram que considerar seu corpo apenas como servo, e não como senhor, é dar um passo importante para ter menos problemas com esse corpo. Sob a perspectiva da realidade, o homem é a corporificação consciente das ideias do Espírito e daquelas faculdades, capacidades e qualidades que o caracterizam como o reflexo espiritual de Deus.

Do ponto de vista humano, no entanto, parece que temos um corpo material, que nos pertence, para uso nosso. Esse corpo nos identifica com o ambiente e ele muda à medida que nosso pensamento muda. Ele desaparecerá quando nos tornarmos plenamente conscientes de nossa identidade espiritual, ou seja, do nosso corpo real. Nesse ínterim, uma compreensão da Ciência, que mostra a relação entre o homem e a Mente divina, nos torna progressivamente superiores ao senso humano de corpo. Com essa compreensão alcançamos um crescente senso de domínio sobre o senso material a respeito do existir.

À medida que nosso pensamento se espiritualiza, passamos a levar em conta o senso espiritual, e não material, em relação ao corpo. Com a clareza do discernimento espiritual, compreendemos que só pode haver um único conceito verdadeiro de corpo, o conceito espiritual. Além disso, passamos a compreender que tudo o que parece estar errado com o corpo físico, está errado apenas com o falso senso que temos de corpo. Consequentemente, quando o falso senso é corrigido, o corpo é curado, e isso ocorre quando substituímos o senso material de corpo pelo senso espiritual.

Nas páginas 217 e 218 do livro The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Vários Escritos] encontramos declarações de Mary Baker Eddy sobre a atitude apropriada do Cientista Cristão com relação ao corpo humano. Suas observações corrigem uma resposta a uma pergunta que apareceu no Christian Science Sentinel, a qual comprova sua sabedoria espiritual. A pergunta era: “Se toda matéria é irreal, por que negamos a existência da doença no corpo material e não negamos a existência do próprio corpo?”

Entre muitos pontos interessantes mencionados nos comentários da Sra. Eddy, este é um deles: “Nem o Antigo nem o Novo Testamento fornecem razões ou exemplos para a destruição do corpo humano, mas sim para a sua restauração à vida e à saúde, como prova científica de ‘Deus conosco’. A Verdade tem o poder e a prerrogativa de destruir toda doença e de ressuscitar os mortos — até mesmo o próprio Lázaro. O corpo espiritual,a ideia incorpórea, veio com a ascensão” (p. 218).

Durante uma longa viagem, sofri durante vários dias com um dedo infeccionado. O desconforto pareceu chegar ao ponto máximo em um entediante percurso de trem, de várias horas. Trabalhei muito, em espírito de oração, aplicando cada verdade que eu conhecia, mas a dor continuava, sem diminuir. Finalmente, voltei meu pensamento a Deus e perguntei: “O que devo fazer agora?”

O pensamento que me veio à mente foi: “Ora, você pode ler Ciência e Saúde”. Portanto, comecei a ler capítulos completos de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, mas não consecutivamente. Não demorou muito para eu perceber que estivera lendo muitas declarações importantes relacionadas ao corpo e ao controle que a Mente divina exerce sobre ele.

É claro que eu já havia lido essas declarações antes, mas agora elas pareciam mais claras. Veio-me o pensamento de que talvez eu estivesse ignorando o corpo, mais do que havia me dado conta. Duas declarações se destacaram, ambas relacionadas a coisas que precisavam ser reconhecidas. Uma delas estava contida nesta frase: “A Mente imortal, que tudo governa, tem de ser reconhecida como suprema, tanto no reino físico, assim chamado, como no espiritual” (p. 427). A outra declaração era ainda mais específica: “A doença, o pecado e a morte terão, finalmente, de recuar ante os direitos divinos da inteligência, e então o poder da Mente sobre todas as funções e sobre todos os órgãos da constituição humana será reconhecido” (pp. 384, 385).

Essas duas declarações chamaram minha atenção, de uma forma mais clara do que nunca, para o fato de que, a menos que conscientemente coloquemos nosso corpo humano sob a jurisdição da Mente imortal e ali o mantenhamos, inconscientemente permitimos que ele esteja sob a jurisdição da mente mortal com suas numerosas crenças opressivas. O reconhecimento da supremacia da Mente imortal sobre o chamado reino físico trouxe um alívio muito bem-vindo e logo o dedo voltou ao normal.

Paulo escreveu em Romanos: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (12:1, 2).

O que está implícito nessa declaração nos encoraja a colocar o senso atual a respeito de nós mesmos no altar da Ciência divina, não como um sacrifício morto, mas como um sacrifício vivo. Ao fazê-lo, damos prova do nosso reconhecimento de que Deus é capaz de cuidar de todas as condições essenciais para que o estado da existência seja harmonioso.

Na correção mencionada acima, feita pela Sra. Eddy, ela prossegue, declarando: “Jesus demonstrou o Princípio divino da Ciência Cristã quando apresentou seu corpo material absolvido da morte e do túmulo” (Miscellany, p. 218). Hoje, como sempre, a verdade a respeito do corpo liberta nosso senso humano em relação a ele, colocando-o sob a jurisdição benéfica da Mente divina. Precisamos ver a correlação desta frase do nosso Mestre na Oração do Senhor: “...faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mateus 6:10), com este ensinamento da Ciência Cristã: a verdadeira jurisdição do mundo se encontra em Deus, a Mente divina.

A jurisdição de um tribunal de justiça inclui o distrito, ou a área, sobre o qual sua autoridade se estende. A área da autoridade divina implica o infinito, e inclui até mesmo aquilo que é temporariamente mencionado como o reino físico.

O propósito da Palavra inspirada da Bíblia é trazer uma salvação plena e completa, libertando a humanidade de tudo o que é mortal, do pecado, da doença e da morte. A maneira como isso é concretizado está claramente elucidada nos escritos da Sra. Eddy.

Por meio do ministério da cura pela Ciência Cristã, as qualidades e as ideias divinas têm influência sobre as necessidades da humanidade, e esse ministério inclui a prevenção, bem como a cura do pecado e da doença. Essa Ciência assenta sobre o fato de que a Alma sempre está e sempre estará capacitada a fornecer o que é necessário para um corpo forte, saudável, livre e eficiente. Ao manter esse fato na consciência, o pensamento humano se volta para a Alma, e a ansiedade pelo corpo é eliminada. Um corpo saudável é um sistema humano no qual as funções e os órgãos estão sob o controle da Mente divina.

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