Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer
Original para a Internet

O Praticista da Ciência Cristã

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 5 de outubro de 2017

Tradução do original em inglês publicado na edição de outubro de 1964 do The Christian Science Journal.


O Praticista da Ciência Cristã

QUANDO Cristo Jesus enviou os doze discípulos para uma missão de cura, ele associou o céu com a cura, dizendo (Mateus 10:7, 8): “...à medida que seguirdes, pregai que está próximo o reino dos céus. Curai enfermos, ressuscitai mortos, purificai leprosos, expeli demônios; de graça recebestes, de graça dai”. 

O Praticista da Ciência Cristã é alguém que aceita essas diretrizes e as segue, na plena confiança de que é possível cumpri-las. O Cientista recebeu com liberalidade a cura por meio do poder do Cristo, e seu desejo é dá-la liberalmente, como a recebeu. Ele foi profundamente tocado pela Ciência do existir, porque esta o tornou consciente, em certa medida, do reino de Deus, onde existe a verdadeira ideia de tudo que foi criado. Ele aprendeu que os sentidos materiais são falsos e que a matéria, que esses sentidos materiais percebem, é um modo de pensar limitado e materialista, o qual pode ser revertido, utilizando o senso espiritual, que percebe a criação como Deus a faz. Esse é um processo de translação e, na medida em que o praticista realmente discerne o que Deus já criou, ele é capaz de curar o doente e o pecador.

Mary Baker Eddy diz em "Miscellaneous Writings" [Escritos Diversos]: “A Ciência, quando compreendida, translada a matéria para a Mente, rejeita todas as outras teorias a respeito da causalidade, restaura o significado espiritual e original das Escrituras, e explica os ensinamentos e a vida de nosso Senhor”. Um pouco mais adiante, acrescenta: “Ela dá à humanidade o significado infinito de Deus, curando o enfermo, expulsando o mal e ressuscitando os que estão espiritualmente mortos” (p. 25). 

De fato, o Praticista da Ciência Cristã, ao se dedicar a pregar o evangelho da Verdade e a curar a humanidade conturbada, está transformando sua própria consciência, transladando o que parece material para aquilo que a Mente sabe, e comprovando sua própria existência imortal no reino verdadeiro. Paulo deve ter vivenciado essa transformação científica no pensamento, quando aconselhou os colossenses a dar graças ao “Pai, que... nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor... [que] é a imagem [de] Deus” (1:12–15).

Em Cristo, a verdadeira ideia de filiação, toda identidade existe como imagem de Deus; e é a identidade verdadeira, incorpórea, de seu paciente que o praticista traz à luz. Seu principal objetivo é espiritualizar a consciência do paciente, despertá-lo para o caráter cristão que é sua herança divina como filho de Deus. O Cientista se esforça sempre para trocar, tanto em seu próprio pensamento como no pensamento do paciente, o conceito falso, material, de homem, pelo conceito real, espiritual; trocar a mortalidade pela imortalidade; a materialidade pela espiritualidade. Esse método faz desaparecer as dores e aflições do pensamento humano, pois dessa forma o que é real passa a ocupar o pensamento, em lugar do irreal.

A prática da Ciência Cristã é um ministério religioso de regeneração, não é uma prática médica, e a abordagem do praticista, em relação à cura, é inteiramente oposta à do médico. O médico trabalha dentro do domínio dos sentidos físicos, que são os instrumentos da mente carnal e, como consequência, ele depende da oscilante crença humana para que seus métodos sejam eficazes. O verdadeiro metafísico não recorre a métodos baseados nos sentidos. A Sra. Eddy diz em sua Message to The Mother Church for 1901 [Mensagem À Igreja Mãe para 1901]: “Os cinco sentidos pessoais só podem ter um senso finito acerca do infinito: portanto, o metafísico, que combina a matéria com o Espírito, prende-se aos sentidos” (p. 26). 

O metafísico direciona seus esforços sanadores a elevar o pensamento do paciente acima dos sentidos e das alegações materialistas do poder da medicina, levando-o à consciência pura do Espírito e de seu poder. Ele prova que somente Deus mantém no homem a saúde e a condição livre de pecado. Esse método de cura não é apenas profundamente religioso, mas estritamente científico; ele expulsa pouco a pouco o senso físico e temporal de vida e melhora o estado moral e espiritual do paciente.

Realizar uma cura verdadeiramente científica é o maior serviço que pode ser prestado a qualquer pessoa. Embora o mundo reconheça o serviço prestado, em nossa época, pelos cientistas da matéria e aceite avidamente suas contribuições relativas à diminuição das limitações materiais, ele, o mesmo mundo, é muito mais lento em reconhecer os benefícios espirituais com os quais os Cientistas Cristãos contribuem para eliminar as limitações materiais, com base no poder do Espírito sobre a matéria. 

O praticista compreende que sua prática da Verdade ocorre em sua própria consciência e não em um espaço ou em um lugar material. Embora seja aconselhável, quando possível, levar a prática da Ciência para grandes centros populacionais, o Cientista sabe que a distância de tais centros, o diminuto tamanho de sua filial da Igreja de Cristo, Cientista, ou qualquer outra alegação limitadora da mente mortal não podem impor condições para o êxito e a expansão de seus esforços espirituais para curar.

Ouve-se frequentemente falar de praticistas que desenvolveram a prática de forma expressiva, alcançando várias partes da terra, mesmo sem ter facilidades pessoais em relação à prática da Verdade. Esse êxito é o resultado de sua compreensão de que, em realidade, eles vivem no vasto domínio do Espírito e que o Cristo, a Verdade, que eles manifestam, é universal em sua ação. Esses trabalhadores permitem que seu coração alcance e toque, com a compaixão, todas as pessoas sofredoras, infelizes e arrependidas que anseiam por uma forma de vida mais elevada do que aquela eventualmente proporcionada pela matéria e pelo progresso material.

Uma por uma, cada crença errônea que confronta o praticista deve ser revertida e uma ideia espiritual deve assumir o seu lugar, independentemente de onde ele viva ou de quais sejam suas circunstâncias. O existir é subjetivo e a Ciência Cristã exige um abandono completo das crenças mortais em favor das verdades imortais. A consciência deve ser purificada de todo materialismo, até que haja a perfeita coincidência do humano com o divino. Essa é a tarefa que cabe ao Praticista da Ciência Cristã, tarefa que deve ser acompanhada por um senso de júbilo por Deus estar trabalhando com ele.

A força para persistir, a profundidade da dedicação, a ternura e a sólida determinação caracterizam o praticista que vê que sua prática transcende as expectativas triviais de conforto na matéria, muitas vezes a ele impostas, e compreende que, por meio de seu trabalho sanador, ele está abrindo o reino de Deus não somente para seu próprio pensamento, mas para toda a humanidade. 

Tradução do original em inglês publicado na edição de outubro de 1964 do The Christian Science Journal.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

More web articles

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.