Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer
Original para a Internet

Para jovens

Nem “cheiro de fogo”

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 27 de janeiro de 2020


Eu estava jogando pique-bandeira no acampamento, quando caí e machuquei o joelho. Não conseguia andar. Fiquei apavorada, pois nunca me havia acontecido algo assim. Nunca antes eu necessitara confiar na Ciência Cristã para um problema tão “grave”.

Meu irmão me ajudou muito e me mostrou um artigo do The Christian Science Journal (edição de março de 1928). O título era “Nem cheiro de fogo”, de Vera E. Barndollar, e ler esse artigo trouxe-me um pouco de conforto. Ele fala sobre a história bíblica de Sadraque, Mesaque e Abede-Nego e de como eles saíram completamente ilesos, sem ter nem mesmo o cheiro do fogo, depois de haver sido atirados na fornalha ardente (ver Daniel 3:1–30). A autora destaca que o “cheiro de fogo” pode ser entendido como a crença de que algo terrível tenha acontecido conosco, ao passo que a compreensão da presença e do poder de Deus nos ajuda a remover toda e qualquer crença prolongada de que tenhamos passado por algo difícil ou doloroso.

O artigo me ajudou a entender que, ao aceitar aquela contusão, eu estava aceitando a sugestão de que tinha havido um determinado momento em que eu estivera fora da proteção de Deus. Reconhecer que eu sou uma com Deus e que nunca houve um momento em que estivemos separados, significava que eu não tinha de tentar curar os efeitos de um machucado. Na realidade, não havia nenhuma contusão para curar, pois nada de ruim ocorrera. Não havia nem “cheiro de fogo”!

Orando com essa ideia durante a semana, progredi continuamente até chegar ao ponto de poder participar outra vez das atividades do acampamento. Isso foi ótimo, até que caí de novo sobre o joelho, e pareceu que todo o trabalho que eu fizera na semana anterior se desfez em um instante.

Fiquei ainda mais frustrada, pois naquela mesma manhã, na Escola Dominical, eu estivera muito entusiasmada com o grande progresso que havia feito. Estava falando com minha irmã mais nova sobre meu desapontamento, quando ela me lembrou da história bíblica, que está no livro do Gênesis, sobre a luta de Jacó com um anjo. Ao amanhecer, o anjo declarou: “Deixa-me ir, pois já rompeu o dia”. Ao que Jacó respondeu: “Não te deixarei ir se me não abençoares” (Gênesis 32:26).

Quando pensei nessa história, percebi que eu queria tanto acabar com o problema no joelho que não havia parado para considerar as bênçãos que minhas orações e “luta” me haviam proporcionado. Pude entender que essas bênçãos incluíam a oportunidade de me aprofundar naquilo que eu estava aprendendo na Escola Dominical e constatar como realmente é eficaz o poder sanador do Amor divino. Minha frustração se dissipou e continuei a orar e a me sentir grata pelo que estava compreendendo por meio da oração.

Em menos de uma semana passei a caminhar livremente e a desfrutar de todas as atividades normais, inclusive da dança, algo de que eu havia duvidado de poder participar novamente. As oportunidades se abriram e eu saí desse acampamento para participar de um acampamento focado na dança. Fiquei muito entusiasmada, principalmente porque eu estivera preocupada, achando que essa contusão no joelho poderia interferir na minha habilidade para a dança.

Tudo estava correndo bem até que uma tarde, ao fazer uma pirueta, caí sobre o mesmo joelho. Senti uma onda de extremo aborrecimento, pois todo o trabalho de oração que eu vinha fazendo tinha, mais uma vez, se desfeito em um instante. Deixei o lugar do ensaio andando com dificuldade e lutando para saber o que fazer. Examinei todas as ideias que haviam me ajudado antes, mas me senti sem inspiração e incapaz de vencer o problema.

Estava folheando a Bíblia, bem como o livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras e outros escritos de Mary Baker Eddy, procurando algo que pudesse me ajudar, quando me deparei com esta pergunta da Sra. Eddy em seu livro Unidade do Bem: “Há algo de real naquilo de que os sentidos físicos tomam conhecimento?” Comecei a ler a resposta da Sra. Eddy e fiquei surpresa com a primeira frase: “Tudo tem apenas a realidade que tu lhe dás, e não mais” (p. 8).

Naquele momento, percebi qual era o meu erro! Eu estava aceitando que essa contusão no joelho era real, devido ao que os cinco sentidos físicos estavam me dizendo. Estavam dizendo que houvera uma contusão e que eu tinha de sentir seus efeitos (o “cheiro do fogo”). Entendi que a chave para a cura era eu me recusar a aceitar o que os sentidos físicos estavam me dizendo, pois não tinham base em Deus e, portanto, tinham de ser irreais.

Quando, eu finalmente disse “não” ao que o joelho estava me dizendo e aceitei que eu sempre estivera a salvo aos cuidados de Deus, toda a dor desapareceu e não voltou mais. Apesar de ter enfrentado esse problema por três vezes, agora consigo andar e dançar livremente, sabendo que eu nunca fui afetada pela sugestão de acidente.

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

More web articles

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.