Quando eu estava no último ano do ensino médio, certa manhã acordei me sentindo muito mal. Uma notícia de primeira pagina, no jornal da cidade, falava de um surto de infecção na garganta em nossa região, o qual estava afetando muitas pessoas. Eu estava com todos os sintomas citados na reportagem.
Liguei para uma Praticista da Ciência Cristã para me ajudar em minhas orações. Ela me indicou a definição de homem no livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, que começa com esta frase: “O homem não é matéria; não é constituído de cérebro, sangue, ossos nem de outros elementos materiais” (p. 475). Ao pensar nessas ideias, eu substituí a palavra homem por “eu” e orei afirmando que “eu não sou matéria; eu não sou constituída de cérebro, sangue, ossos nem de outros elementos materiais”. Isso fez com que eu deixasse de pensar no corpo e ajudou a me identificar com a verdade espiritual a meu respeito. Comecei a perceber mais claramente que aquilo que eu estava sentindo não fazia parte de mim, na realidade.
Ao orar sobre sua verdadeira identidade, nossa jovem autora encontrou a cura de uma infecção na garganta.
Mesmo assim, vários dias depois ainda não tinha melhorado muito. A praticista veio me ver e, durante sua visita, de repente comecei a contar que eu estava tentando ser mais popular na escola, entre meus colegas. Eu achava que seria mais aceita pelos outros se tivesse um comportamento rebelde, mentindo para meus pais, em vez de ser obediente às regras deles e em vez de fazer o que eles esperavam de mim. Então conversamos sobre o fato de que eu sou uma ideia de Deus e Sua completa manifestação. Portanto, não precisava quebrar as regras para me sentir independente e ser aceita pelos colegas. Com base nos sinônimos de Deus que estão em Ciência e Saúde, eu poderia encontrar minha verdadeira identidade. Eu refletia a Verdade, então só podia ser honesta. Eu refletia o Espírito, então só podia expressar saúde. Eu refletia o Amor, então só poderia ser carinhosa e obediente.
Continuei a me apegar a essas ideias pelo resto do dia e, no dia seguinte, quando acordei, vi que estava completamente curada. Não foi só isso, também estava mais feliz, como há muito tempo não me sentia. Voltei muito alegre para a escola, e daí em diante não me lembro de ter sido novamente desonesta com meus pais. Com esse novo ponto de vista sobre quem realmente sou, meu círculo de amigos cresceu e o resto do ano na escola foi agradável e produtivo.
Sou muito grata por essa cura e pelo fato de que eu nunca mais tive aqueles sintomas desagradáveis. Mas, o mais importante é que sou grata pela mudança na maneira de pensar, pela mudança de atitude, e pela nova percepção a respeito de mim mesma, e isso significou para mim muito mais do que a cura física. Sinto que me tornei uma pessoa melhor, isto é, deixei de lado aquele estado mental de adolescente rebelde. Foi maravilhoso descobrir que eu não preciso ser do contra em tudo.
Essa experiência provou para mim que as lições que eu estava aprendendo, com o estudo da Ciência Cristã, realmente têm resultados práticos!
