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Original para a Internet

Para jovens

Em tudo somos dirigidos por Deus

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 2 de fevereiro de 2018


“Adivinha! Você vai fazer o papel do Príncipe Encantado.”

Isso parece ser o tipo da coisa que qualquer aspirante a ator gostaria de ouvir, certo? Mas não. Na realidade, essa era a última coisa que eu desejava ouvir naquele dia. 

Eu sou ator desde a sétima série quando, só para experimentar, tive aulas sobre Shakespeare. Depois disso, tenho aproveitado toda oportunidade para melhorar meu desempenho.

Há dois anos, passei minhas férias, pela terceira vez, participando de um programa de teatro musical, num acampamento de verão para Cientistas Cristãos. Naquele ano, iríamos encenar Cinderela e, apesar de ser um dos participantes mais velhos, eu não queria o papel principal do Príncipe Encantado, pois achava que este deveria ser representado por meu amigo, que tinha mais experiência como ator. Além disso, eu queria o papel do pai, que era engraçado. Quando fizeram a distribuição dos papéis, fiquei muito chateado ao ouvir o diretor dizer: “Adivinha! Você vai ser o Príncipe Encantado”. Eu não sabia como representar esse personagem. Nunca tinha tido uma namorada, então não tinha a menor ideia de como representar alguém que está apaixonado.

Eu não sabia o que fazer. Parecia ter havido um engano. Achava que não merecia esse papel mas, por outro lado, sabia que ninguém me acreditaria. Para piorar, tinham me dito muitas vezes que esse era um dos papéis mais difíceis de representar nos musicais da escola. Quase fiquei com vontade de ir embora, por medo de errar as falas ou as danças.

Naquele ano, minha mãe estava trabalhando como uma das praticistas da Ciência Cristã no acampamento, e quando conversamos sobre o medo que eu estava sentindo, ela disse que esse papel era uma oportunidade de vermos a Deus em ação. Em outras palavras, como Deus é a causa e nós somos os efeitos dessa causa, cada uma das qualidades necessárias na peça provinha de Deus. O reconhecimento desse fato ajudaria a tirar de meus ombros a preocupação com uma performance perfeita e, em vez disso, me permitiria sentir e ver aquilo que Deus estava expressando em mim — qualidades como amor, senso artístico, alegria e liberdade.  

Comecei a aprender e a crescer em compreensão. Fiquei mentalmente mais aberto a esse papel e fui vencendo o medo. Confiei em Deus para me mostrar a direção certa a cada cena e a cada momento e fiquei atento à Sua orientação. Apeguei-me firmemente à ideia de que Deus é o único e supremo diretor. Assim, passei os dias pensando mais espiritualmente a respeito da peça.

Minha participação nesse musical mudou, de algo cheio de medo, para algo cheio de amor. Como está escrito na Bíblia: “No amor não existe medo; antes, o perfeito amor lança fora o medo...” (1 João 4:18). Libertei-me completamente do medo e pude desempenhar com confiança meu papel — tanto as danças quanto os diálogos. O amor que sentia por Deus, e que recebia de Deus, derramou-se por todos os aspectos da minha atuação, inclusive consegui fazer o papel de príncipe apaixonado. No final da apresentação, muitas pessoas vieram me dizer que estavam impressionadas com minha performance.

Para mim, essa experiência comprova o que diz a Bíblia: “Pois Ele [Deus] cumprirá o que está ordenado a meu respeito...” (Jó 23:14).

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