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Original para a Internet

Dê um tratamento para si mesmo, todos os dias

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 25 de maio de 2020


Deus dotou cada um de nós com a capacidade de expressar Seu poder divino em nossa vida. Mas, para que isso aconteça, é preciso manter no pensamento um senso da união consciente que existe entre o homem e Deus, a Mente eterna. Quando compreendemos a eterna-Presença de Deus, ou seja, que Ele está mais próximo de nós do que a atmosfera ou a luz do sol, começamos a demonstrar nossa unidade espiritual com o Pai. Alcançar e manter tal elevação e clareza mental é o propósito da nossa oração diária para nós mesmos. “Tu tens simplesmente de preservar um senso científico, positivo, de unidade com tua origem divina”, escreve Mary Baker Eddy em Pulpit and Press [Púlpito e Imprensa], “e demonstrar isso diariamente” (p. 4).

Uma professora recomendou certa vez aos seus alunos para fazerem o trabalho mental logo cedo pela manhã, antes de encontrar amigos ou de estar em contato com o público. Ela enfatizou que isso lhes daria um equilíbrio espiritual que, de nenhuma outra maneira, poderia ser alcançado. Dessa forma, o pensamento deles estaria elevado à consciência de estarem em unidade com o Espírito, a perfeição do existir.

Quando oramos para nós mesmos, um dos primeiros requisitos necessários é expulsar do pensamento o medo. O medo é inimigo do progresso. Ele começa a desaparecer à medida que estabelecemos na consciência o fato de que toda a realidade é constituída por Deus e Sua ideia. O estudante da Ciência Cristã pode contribuir para o seu próprio progresso ao compreender diariamente a superioridade que o homem tem sobre a velhice, os acidentes, a doença, a morte e todos os demais erros. Junto com sua negação desses erros deve vir uma afirmação da realidade espiritual, ou seja, de que o homem é espiritual e vive no Espírito, Deus. É preciso reconhecer que o erro latente não tem nenhum lugar na consciência do homem, e qualquer sugestão agressiva malévola que possa estar clamando para ser ouvida deve ser silenciada. Uma negação superficial generalizada do erro não é, por si só, suficiente. As alegações do erro têm de ser negadas de maneira correta, com afirmações de verdades espirituais específicas para anulá-las, a fim de assegurar o nosso progresso. Essa limpeza sistemática do pensamento traz a paz de Deus que ultrapassa toda a compreensão humana.

A Mente de Cristo, a verdadeira consciência do homem, é sustentada por Deus. Ela não pode ser mesmerizada por sugestões mentais agressivas. Nela não há nenhum vestígio dessas sugestões mentais agressivas, nenhum vestígio que possa nos amedrontar, nos desviar, nos deter ou nos impedir de fazer hoje o trabalho que nos compete fazer. A vigilância constante é o preço que temos de pagar pela proteção adequada do nosso lar mental.

No Manual dA Igreja Mãe, sob o título “Vigilância quanto ao dever”, Mary Baker Eddy diz: “Será dever de todo membro desta Igreja defender-se diariamente de sugestões mentais agressivas, e estar vigilante para não esquecer nem negligenciar seu dever para com Deus, para com sua Líder e para com a humanidade” (Cap. VIII, Art. 6º). Nosso dever para com Deus consiste em não servir a outros deuses — somente ao único Deus infinito, divino, que é o Princípio, a Vida, a Verdade, o Amor, o Espírito, a Alma, a Mente. Nosso dever para com nossa Líder, a Sra. Eddy, é seguir fielmente os seus ensinamentos e dar-lhe o lugar que lhe cabe por direito no movimento da Ciência Cristã. Nosso dever para com a humanidade é amar nosso irmão, nosso próximo, como a própria imagem e semelhança de Deus.

O mal é sempre irreal. O mal não é o homem, pois o homem é a ideia espiritual e perfeita de Deus. O mal é somente um falso senso, o oposto daquilo que é verdadeiro. Portanto, o único lugar em que podemos dominar o erro é na consciência, no nosso pensamento, e não no pensamento do nosso próximo. Não importa qual seja a desarmonia que pareça estar nos confrontando, é em nosso próprio pensamento que temos de ver sua irrealidade. Esse mal só tem a realidade que nós lhe damos. A oração para nós mesmos é a nossa linha de ataque e seu objetivo principal é limpar nosso pensamento de todos os conceitos de existência que não derivem de Deus. Esse processo de limpeza constitui uma forma natural de ajudar os outros, pois os bons pensamentos que expressam a Deus abençoam todos aqueles sobre os quais eles repousam.

Quando somos tentados a ver o erro de outra pessoa como se fosse uma realidade, alinhamo-nos involuntária e inadvertidamente com o erro. Alguma crença em nosso pensamento, que não tenha sido tratada e resolvida com relação à realidade do mal, pode nos levar a crer que o erro de outra pessoa realmente faça parte da individualidade dessa pessoa.

Um homem que fora curado pela Ciência Cristã não conseguia obter uma clara compreensão sobre essa Ciência, quando a estudava e, como resultado, progredia muito devagar. Ele procurou o conselho de um Praticista da Ciência Cristã, e lhe disse que estudava todos os dias a Lição-Sermão que consta do Livrete Trimestral da Ciência Cristã, lia os periódicos e assistia aos cultos na igreja e às palestras da Ciência Cristã. O praticista lhe perguntou se ele dava um tratamento pela Ciência Cristã a si mesmo, todos os dias, e sua resposta foi que não. Ele havia presumido que o programa de estudo diário o levava adiante o suficiente em sua compreensão da Ciência, e que a oração feita para si mesmo não era necessária.

O praticista sugeriu que ele lesse tudo o que a Sra. Eddy, nos seus muitos escritos, escreveu sobre tratamento. O praticista deixou claro que um problema humano é resolvido, isto é, tornado irreal, por meio do trabalho mental diário feito para nós mesmos, e que esse trabalho inclui desembaraçar nosso pensamento dos emaranhados do senso material. O que ele realmente precisava era de uma compreensão básica, fundamental, da realidade espiritual, ou seja, Deus e Sua ideia, com a qual ele próprio pudesse se curar. Durante algum tempo, o praticista o ajudou diariamente a obter mais dessa compreensão por meio do seu estudo e de um trabalho mental profundo. À medida que ele fez isso, foi capaz não só de curar a si mesmo, mas também de curar outros.

Para se alcançar a plena salvação do pecado, da doença e da morte, é preciso mentalmente ver a irrealidade daquilo que o senso material chama de nossa experiência mortal, e compreender que nossa única história real é a espiritual. O homem já está estabelecido como a expressão individual da Mente divina. É importante negar todo erro ou pecado neste período humano de experiência, e afirmar com compreensão o fato espiritual que se opõe a todo e qualquer erro e pecado, ou seja, o fato de que a existência é espiritual. A única forma correta de viver é manter o pensamento unido a Deus, caminhar com Ele e falar com Ele. Então o Espírito, ou seja, a Mente, ofuscará as desarmonias da matéria, e trará a cura. A vontade do ego, a justificação do ego e o amor ao ego têm de ser superados, porque são obstáculos à cura, escondem a unidade do homem com Deus.

Cristo Jesus é o nosso exemplo de como curar pelo poder do Espírito. A base sobre a qual o seu trabalho de cura se realizava era o fato de que o homem é um com o Pai. Em certa ocasião, ele disse: “Eu nada posso fazer de mim mesmo...” (João 5:30), e em outra ocasião: “Eu e o Pai somos um” (João 10:30). A Sra. Eddy escreve: “Assim como uma gota de água é uma com o oceano, um raio de luz é um com o sol, do mesmo modo Deus e o homem, Pai e filho, são um no existir” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 361).

Uma grande humildade é necessária para demonstrar o fato de que o homem é um com Deus. O orgulho humano e a vontade do ego não têm parte nessa demonstração. 

Esse estado de ser um com o Pai só é alcançado quando os mortais expulsam de si mesmos a natureza carnal e expressam a natureza divina. Nossa própria oração para nós mesmos, todos os dias, com compreensão, é essencial para a concretização dos objetivos mais elevados e mais dignos.

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