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Original para a Internet

A importância do tratamento “pé direito”

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 10 de janeiro de 2019


A prática da Ciência Cristã começa com os fatos do verdadeiro existir: a verdade a respeito de Deus, ou seja, o fato de que Deus é tudo; a verdade a respeito do homem, isto é, sua perfeição como ideia de Deus; e a verdade a respeito do mal, a de que ele é o nada. O pensamento fundamentado nesses fatos não pode ser facilmente influenciado por sugestões da presença de algo além da realidade de que Deus é tudo, além da perfeição do homem e da nulidade do mal.

Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy, lemos: “Para raciocinar corretamente deve estar presente no pensamento um só fato, a saber, a existência espiritual” (p. 492). Qualquer problema que possa nos confrontar é uma tentação para nos desviar do raciocínio correto e aceitar a ilusão de que haja um poder separado de Deus. Um problema é apenas a nossa própria crença de que o mal exista, adicionada ao nosso consentimento para com a crença que o mundo tem, de que o mal exista. Então, nosso trabalho para tratar do problema não consiste em examinar os sintomas ou permanecer no mesmo plano mental das crenças no mal e tentar argumentar contra elas, mas sim nos elevarmos até os verdadeiros fatos do existir e nos aferrarmos firmemente a eles. Nosso trabalho científico é manter esses fatos diante de nós e compreender que a evidência de desarmonia é meramente uma ilusão.

No Apocalipse lemos: “Vi outro anjo forte descendo do céu, envolto em nuvem, com o arco-íris por cima de sua cabeça; o rosto era como o sol, e as pernas, como colunas de fogo; e tinha na mão um livrinho aberto. Pôs o pé direito sobre o mar e o esquerdo, sobre a terra...” (10:1, 2).

Para explicar esse versículo da Bíblia, nossa Líder escreve: “Esse anjo tinha na mão ‘um livrinho’, aberto para ser lido e compreendido por todos. Pergunto: não continha esse mesmo livro a revelação da Ciência divina, cujo ‘pé direito’ ou poder dominante estava sobre o mar ― sobre o erro básico, latente, a fonte de todas as formas visíveis do erro? O pé esquerdo do anjo estava sobre a terra; isto é, um poder secundário era exercido sobre o erro visível e sobre o pecado audível” (Ciência e Saúde, p. 559).

Essa explicação é uma instrução bem clara sobre a maneira de desenvolver o tipo certo de prática mental científica. O “pé direito” do anjo estava sobre a mente mortal, que inclui a alegação latente e universal de que exista realidade no mal. Não inclui essa crença generalizada no mal as teorias médicas, as restrições teológicas, o hipnotismo, o espiritualismo, ou seja, todas as falsas crenças que se desenvolveram por causa do interesse e da curiosidade sobre a ilusão de uma criação oposta à criação espiritual de Deus? Todas as crenças materiais compõem o mar latente, e essas crenças exigem a maior parte do nosso trabalho corretivo.

O poder secundário do anjo estava sobre “o erro visível e sobre o pecado audível”. Não somos às vezes tentados a ficar tão interessados nos erros visíveis e nos pecados audíveis que se apresentam como problemas específicos a respeito da nossa própria experiência, a ponto de negligenciarmos reconhecer a fonte da qual eles se originam, ou seja, o mar latente do assim chamado mal?

Cristo Jesus disse: “Porque de dentro, do coração dos homens, é que procedem os maus desígnios, a prostituição, os furtos, os homicídios, os adultérios, a avareza, as malícias, o dolo, a lascívia, a inveja, a blasfêmia, a soberba, a loucura. Ora, todos estes males vêm de dentro e contaminam o homem” (Marcos 7:21–23).

Nosso tratamento tem de ter duas facetas. É claro que devemos empenhar-nos com afinco no trabalho de curar o problema específico que grita, pedindo nossa atenção. Temos de fazer o trabalho do “pé esquerdo” sobre a apresentação visível e audível da ilusão. Mas não nos deixemos ficar tão imersos nesse trabalho secundário, a ponto de sermos levados a esquecer a necessidade de fazer o nosso trabalho do “pé direito”, que é o de desvencilhar nosso pensamento do “erro básico, latente”. É necessário fazer esses dois tipos de trabalho.

Para fazer com que tanto o tratamento “pé direito” como o tratamento “pé esquerdo” funcionem bem, temos de usar aquilo que nos foi dado para a nossa instrução: a Bíblia e os escritos da Sra. Eddy. Nossos periódicos, as atividades da igreja, a instrução em classe e as reuniões de associação são os meios pelos quais podemos reabastecer a compreensão espiritual. Sejamos fiéis em usar todos os meios que estão à nossa disposição, pois nossa Líder diz no livro-texto: “É preciso tirar o máximo proveito da escola preparatória da terra” (p. 486).

Ao tratar qualquer alegação de má saúde, temos de parar de ver a crença geral nessa alegação, assim como temos de parar de ver a crença pessoal. O corpo material tem de ser libertado dos ensinamentos dos sistemas educacionais generalizados, bem como do medo pessoal. E ele de fato pode ser libertado, pois a aplicação sistemática da verdade em um tratamento da Ciência Cristã age como uma borracha para apagar as crenças errôneas na consciência humana e colocar em liberdade o pensamento.

Em todo o nosso trabalho, precisamos ver o mal como ilusão, mantê-lo como ilusão e viver acima dele no patamar mais elevado do raciocínio correto. Não importa qual seja a dificuldade, ela é apenas um modo equivocado de pensar e nunca pode tocar o homem real. A prática da Ciência Cristã consiste em aferrar-nos ao fato espiritual e em enxergar o problema como o nada, até que ele desapareça completamente. “Para raciocinar corretamente deve estar presente no pensamento um só fato, a saber, a existência espiritual.”

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