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Original para a Internet

A Causa da Ciência Cristã precisa de você agora

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 2 de agosto de 2018


Se alguém lhe pedisse para dar o nome de algumas “causas dignas”, você provavelmente poderia identificar várias.

Você poderia começar simplesmente se lembrando de algumas solicitações recebidas pelo correio, vindas de organizações que desejam evitar a crueldade para com os animais, ou talvez salvar as baleias ou preservar o meio ambiente. Você poderia se lembrar de notícias sobre socorristas locais que se reuniram para ir a lugares distantes prestar auxílios em casos de desastres. O The Christian Science Monitor fez recentemente uma reportagem sobre um grupo de garotas na Índia, que tomaram medidas corajosas para tornar sua pequena aldeia uma comunidade modelo. E é claro, os milhões em todo o mundo que se uniram à causa de mulheres que foram assediadas sexualmente e abusadas.

Muitas dessas causas são profundamente comoventes. Elas vêm suscitando ondas de compaixão pública, recebendo contribuições e atraindo voluntários. Não é preciso muito para constatar que tem havido uma enorme proliferação de boas causas, o que indica algo como uma mudança tectônica no pensamento humano. É uma história de pessoas cansadas de serem vítimas, que desejam fazer parte das soluções. E efetivamente irão trabalhar juntas, para comprovar que os bons motivos, as novas iniciativas solidárias e ponderadas, como também o trabalho duro produzem o bem em maior escala.

Mary Baker Eddy, a mulher que descobriu e fundou a Ciência Cristã, estava bem ciente da grande necessidade de melhorar a sociedade humana. Ela escreveu em prol dos direitos das mulheres, em prol da paz, e não da guerra, e em prol da justiça comum. Ela mesma contribuiu de várias formas para ajudar nas necessidades da comunidade.

Ela, contudo, finalmente compreendeu que a maior fonte de ajuda para a humanidade não se encontrava apenas nos esforços meritórios das pessoas, mas sim em uma compreensão radicalmente diferente a respeito do bem infinito e total que é Deus. Para ela, o divisor de águas em seu pensamento aconteceu como resultado de uma experiência espiritual, porém totalmente tangível, uma súbita cura física, após quase uma vida inteira de doenças e esforços fracassados para encontrar ajuda. Foi então que, através da razão, da revelação por meio da oração, e de ainda outros exemplos de cura, ela descobriu a Ciência do Cristianismo e deu provas de que há uma dimensão científica para os valores espirituais.

Curar espiritualmente as desarmonias humanas estava no cerne do seu trabalho de uma vida inteira, porque esse trabalho deixou evidente, como nada mais poderia fazê-lo, o surpreendente realismo da existência de Deus e de Sua verdadeira criação. Caso após caso daquilo que parecia ser uma doença fatal, ou uma lesão incapacitante, era curado. Frequentemente, essas doenças haviam sido diagnosticadas e tratadas por todos os métodos materiais concebíveis, antes de dar lugar ao tratamento espiritual. Isso tornou inevitavelmente claro que a visão materialista da vida estava longe de ser palavra final! 

A Líder da Ciência Cristã denominou-a a “maior e mais sagrada de todas as causas” (Mary Baker Eddy, Miscellaneous Writings [Escritos Diversos] 1883–1896, p. 177). Ela mencionou essa Causa cerca de cinquenta vezes em seus escritos publicados e muito mais vezes em sua correspondência pessoal. Ela sabia que esta Causa continha um potencial ainda maior para libertar a humanidade, do que a libertação dos seres humanos da escravidão física ao longo da história, libertação que ela apoiava completamente. Mary Baker Eddy explicou que esta “Ciência eleva a humanidade mais alto na escala da harmonia...” (Miscellaneous Writings, p. 290), e que “...o espírito da Verdade é a alavanca que eleva a humanidade” (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany [A Primeira Igreja de Cristo, Cientista e Vários Escritos], p. 130). 

Todavia, ela sabia, como Líder, que essa Causa não poderia ser levada avante por si só. Uma Causa, por sua própria natureza, é o resultado de um trabalho em conjunto. Você é atraído a ela porque você compreende que ela é necessária; você é inspirado e ajudado pelas outras pessoas e você , por sua vez, as ama e as ajuda. Você é iluminado com a compreensão crescente do quão crucial esta Causa é, não apenas para que haja uma humanidade melhor, mas para a própria sobrevivência da humanidade. Você faria qualquer coisa para trabalhar por essa Causa, desistiria de qualquer coisa para ajudar, até mesmo de planos de carreira, uma renda maior, desenvolvimento pessoal, aprovação da família, conforto, prazeres, segurança. Nada faria você parar, mesmo que você fosse pessoalmente vítima de escárnio e de falso julgamento. Você não ficaria impressionado com o pequeno número de colegas trabalhadores, mas se sentiria impulsionado pela imensa colheita do bem a ser alcançado e pelos sinais alentadores da penetrante fermentação na atmosfera do pensamento humano, o que já está ocorrendo. 

Até que ponto nós, como Cientistas Cristãos, estamos reconhecendo que pertencemos a uma grande Causa, e não apenas a uma pequena igreja ou denominação? E como, e por quê, nossa ajuda é tão urgentemente necessária agora?

Não seria porque existe um esforço crescente da parte da mentalidade material, para negar toda e qualquer admissão de que é importante reconhecer que Deus existe? para desacreditar séculos de esperança e intuição espiritualmente fundamentadas, como se fossem mera superstição? para atacar esta Ciência que é Cristã, e que insiste no fato de que o mundo ainda tem apenas uma tênue compreensão do que Deus é?

“Mas quem sou eu para atender a esse chamado?”, poderíamos dizer. “Eu amo a Ciência Cristã e estou tentando, mas não tenho tempo. De qualquer maneira, eu acho que não estou preparado”. 

Mas, veja bem, este é um tipo muito diferente de Causa. É uma Causa que capacita e fortalece a todos os que atendem a esse chamado. Cada passo para obedecer, amar, trabalhar juntos em união, trazer a cura, mesmo que de pequenas maneiras, torna-se um passo que deixa para trás uma visão errônea a nosso próprio respeito, e que nos leva a ver a maravilha do que está sendo dado de forma tão abundante a cada um e a todos, pela graça do Amor divino, que é Deus.

Nossa Líder certa vez convocou uma reunião para uma nova organização que ela havia desenvolvido para “a vida da causa”. A organização afinal foi temporária, mas as palavras que ela disse, sintetizadas no que escreveu a uma pessoa que não pudera participar da reunião, ainda hoje nos toca até as profundezas do coração: 

A “mensagem” foi um apelo aos meus alunos para que verificassem seus pensamentos e examinassem seus desejos e vissem de que consistem esses desejos. Eu percebo que os desejos, quando não são tão consagrados como as palavras e obras, precisam ser expurgados e purificados. Percebo que o ego pesa demasiadamente na balança da ação, e esse amor ao ego tem de ser erradicado, caso contrário nossa Causa resvalará para a direção errada.

A fim de atingir esse objetivo, eu os aconselhei a orar mentalmente para alcançar uma grande elevação e espiritualização de seus desejos. ...

Sei que esse crescimento em graça é o que meus alunos necessitam no momento, para dar-lhes mais poder na cura e no ensino. É chegada a hora de eles ficarem mais fortes e mais valentes na Verdade” 

(Robert Peel, Mary Baker Eddy: The Years of Trial [Mary Baker Eddy: Os anos de provação], p. 224–225).

À luz radiante como essa, o tema da última Assembleia Anual desta querida Igreja e Causa pode ser lido como uma promessa jubilosa e libertadora: “Se vivemos no Espírito, andemos também no Espírito” (Gálatas 5:25).

Allison W. Phinney 
Membro da Diretoria da Ciência Cristã 

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